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Saques em supermercados são a novidade da crise na Argentina

  • Foto: AFP / Reprodução -

Grupos de pessoas invadiram lojas e roubaram alimentos. Os argentinos enfrentam inflação crescente que já supera 100%. FMI liberou US$ 7,5 bilhões para socorrer economia argentina

A Argentina enfrenta uma série de saques a supermercados e lojas em meio à grave crise econômica que assola o país. Nas últimas horas, mais de 10 saques foram registrados em pelo menos 8 municípios nas proximidades de Buenos Aires, resultando na prisão de 56 pessoas.

A maioria dos ataques é organizada através de grupos no Facebook e WhatsApp, onde líderes usando perfis falsos coordenam ações e definem os alvos. Essa agitação já levou a rumores que levaram grandes comerciantes a fecharem suas lojas como precaução, mesmo que esses ataques não tenham ocorrido.

A situação econômica argentina é crítica, com uma recente desvalorização da moeda local em 22% e um aumento de preços em torno de 30%. As previsões para 2023 indicam que a inflação poderá atingir taxas de 150% a 200%.

Em resposta à situação, o governo fechou acordos para congelar os preços dos combustíveis e limitar aumentos nos supermercados. O Fundo Monetário Internacional também se envolveu, encontrando-se com candidatos presidenciais, como Javier Milei e Patricia Bullrich, para entender suas abordagens econômicas.

Nas eleições primárias, o candidato de direita Javier Milei lidera as intenções de voto. Suas propostas, incluindo a substituição do peso pelo dólar americano e o fechamento do Banco Central, têm gerado polêmica. Após os recentes saques, Milei comparou a situação atual à crise socioeconômica que a Argentina enfrentou em 2001, afirmando que o país "não suporta mais esse modelo empobrecedor".

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